A Malícia do PSOL
(Eduardo Vieira — 28/out/2020)
Recentemente tivemos a definição da Base Nacional Comum Curricular, que é a descrição do conteúdo que será indicado para as escolas públicas brasileiras. Essa definição é complicada, envolve múltiplas reuniões de diversos grupos, em sua maioria totalmente contaminados pela ideologia esquerdista. Mas por conta do enorme esforço dos que lutam de fato por ensino de qualidade e pela extrema rejeição popular ao assunto, a parte de ideologia de gênero ficou de fora. Foi uma pequena vitória num documento repleto de erros.
Mas esta pauta é essencial para os interesses de certos grupos de esquerda, particularmente do PSOL e dos integrantes de movimentos LGBT. E o PSOL entrou com uma ação de inconstitucionalidade no STF (ADI 5668), exigindo nos tribunais o que não conseguiu num ambiente minimamente democrático. Essa ação está agendada para ser votada no próximo dia 11 de novembro e é assunto de vital importância.
As peças do processo se encontram listadas no link abaixo:
Mas basicamente o PSOL sugere que é obrigatória a especificação do uso de medidas para combater o bullying homofóbico e transfóbico. Evidentemente esse é apenas um pretexto e provo isso agora mesmo.
Qualquer perseguição entre alunos é vedada, obviamente. Mas nenhuma palestrinha teria jamais o poder de resolver esse problema. Podemos concordar que a única coisa capaz de resolver o problema de ações nocivas de alunos contra alunos é a autoridade do professor em sala de aula. Isso vai além do óbvio, é indiscutível.
Adivinhe qual o partido que sempre lutou contra a autoridade do professor, do pai, da polícia, de Deus? Enfim, sempre lutou contra a mesma força que poderia ajudar um aluno sendo perseguido, seja por que motivo for? Ele mesmo, o PSOL.
Então, por que eles consideram isso tão importante? É simples e diabólico. Lembram-se de Marcel Duchamp e sua apresentação de um mictório como obra de arte? Seu objetivo autodeclarado era acabar com a arte. Sim, pois se uma louça de banheiro fosse considerada arte (não é, deixo claro) então qualquer coisa seria arte. Seguindo a lógica, se qualquer coisa é arte então não existe mais arte.
A idéia do PSOL e de boa parte da esquerda é fazer com o sexo biológico a mesma coisa que tentaram fazer com a arte. Enfiam algumas dezenas de denominações inexistentes e se isso “colar” o conceito de sexo simplesmente acaba. E é essa destruição conceitual que os interessa, e nada mais.
De fato, para o PSOL, se houvesse uma explosão de violência contra gays nas escolas eles ficariam exultantes pois facilitaria a imposição de toda essa agenda. Mas a verdade é que mesmo essa violência é fundamentalmente inventada. Existe bullying por essa motivação mas também existe contra gordos, magros, nerds, botafoguenses, usuários de óculos e qualquer diferente que apareça.
Especificar não resolve então a violência mas permite que os professores-militantes possam dedicar horas de aula doutrinando os alunos quanto à inexistência de diferenças entre os sexos. E aí vemos meninos de 5 anos de idade voltando para casa de unhas pintadas e palestras para crianças de 8 onde o psicopata palestrante sugere que as crianças experimentem sensações corporais explorando o corpo dos coleguinhas.
Para impedirmos a reabertura dessa porteira de horrores, precisamos pressionar os parlamentares, o quanto antes. Ligue para o gabinete do deputado e do senador que elegeu. Fale para o atendente que você é furiosamente contra essa ADI. Peça que o parlamentar se manifeste publicamente. Avise seus amigos.
Fale para aquele candidato a vereador! Essa é uma hora ótima para que eles façam algo útil durante a campanha. Estão mobilizados e podem usar a exposição para sugerir a mesma linha de ação.
Ou a sociedade se ergue e combate esse golpe anti-democrático com força e persistência ou o STF vai permitir essa vitória ao PSOL>