Eduardo Vieira
3 min readMay 11, 2019

A PRIMEIRA BATALHA

(Eduardo Vieira)

Olavo de Carvalho foi um dos heróis que manteve acesa a chama do conservadorismo e da coerência durante os anos negros da dominação vermelha. Ele não estava sozinho mas foi o mais resiliente e também por sua qualidade e aptidão para a propagação dessas idéias, tornou-se o símbolo desse processo de preservação e posterior floração.

Você pode não gostar dele, eu compreendo. Seu estilo e seu palavreado afastam pessoas de temperamento contrário. Não há problema nisso.

O Professor então, por sua obra, foi um dos pilares sobre o qual se ergueu a candidatura Bolsonaro. Foi, portanto, vital para que o véu de mentiras progressistas e socialistas fosse rompido e para que as idéias conservadoras voltassem a permear as redes sociais, ganhando momento por sua qualidade e veracidade.

Do outro lado desse governo temos não só os socialistas, comunistas, progressistas e afins mas temos o temível estamento burocrático. Pessoas fazem essas engrenagens tirânicas girarem e poucas tem real noção do papel maligno que desempenham. A máquina é cruel e se posicionar bem dentro dela promete uma recompensa milionária. Bilionária, até. A disputa é intensa entre os vermes, vendidos e amorais.

O outro lado está temporariamente unido no conflito contra o inimigo comum. O conservadorismo com suas características intrínsecas representa um obstáculo formidável até mesmo para uma máquina tão maligna quanto a do estamento. Eles precisam nos destruir porque se conseguirmos desarmar essa. máquina o Brasil vai para o primeiro mundo e nunca mais nada parecido terá a menor chance de ocorrer. Estamos falando da derrota de centenas das famílias mais poderosas do país com muitos integrantes destas indo para a cadeia.

Por isso tivemos a mídia declarando furiosa que Bolsonaro perderia até para o Beto da Vila Sésamo no segundo turno. Por isso tivemos um Adélio, ex-filiado ao PSOL esfaqueando o então candidato e sendo preso com vários celulares, notebooks, um álibi em Brasília, uma junta de advogados tão caros quanto venais e a mídia declarando que ele teria agido sozinho.

Nada disso funcionou. Bolsonaro venceu o segundo turno e confirmou que o balcão de negócios não iria abrir. Mas o estamento não iria desistir, e nem vai. Tendo mil tentáculos e milhares de servos sedentos por dinheiro e poder a organização se infiltrou no governo e muitas vezes apenas permaneceu em posições importantes da burocracia. E ainda permanece, inclusive no topo do Judiciário. É o que chamamos de pântano.

Drenar isso é tarefa perene e nesse início, arriscadíssima. Seres mais perigosos que crocodilos rastejam nessa lama sem remorsos nem empatia.

Nesse grave momento inicial o professor Olavo se dedicou à crítica do governo, tentando sempre apoiar o presidente e revelar quem poderia estar falhando com ele. Com sua experiência e perspicácia logo se tornou tremendamente incômodo, perigoso mesmo. O estamento resfolegou e girou suas baterias contra o velhinho. Mas ele está nos EUA, fora do alcance imediato dos vilões.

Se não podem destruí-lo, forma preferida de remoção de problemas, então decidiram por desmoralizá-lo. Lançando mão de todo tipo de narrativas e se aproveitando da rejeição natural que já havia se formado o estamento e seus cupinchas iniciaram uma campanha de difamação nunca vista.

São revistas, redes de TV, artistas, intelectuais, professores e quetais, todos empenhados em convencer o povo de que o velhinho de Virgínia seria incompetente, ridículo e inócuo.

Infelizmente muitos acreditaram pois a narrativa vendeu uma polarização entre Olavo e as Forças Armadas, coisa que só existe na cabeça de bagre dos agentes estamentais. Mas o poder deles é enorme e uma narrativa confirmada reiteradamente é uma força difícil de se resistir.

Portanto venho aqui explicar essa história e esclarecer do que se trata esse confronto. Simplesmente é o Estamento versus o Povo. Infelizmente o estamento está usando alguns membros das FFAA, instituição que eu respeito muitíssimo. Não se preocupem, ela seguirá orgulhosa e firme após a remoção dos eventuais agentes nocivos. Todo conglomerado humano é falível.

Do lado do Povo temos o nosso presidente lutando quase sozinho. Alguns ministros fiéis o apóiam e alguns parlamentares de ouro, preciosidades raras como oásis no deserto. E temos nós, claro, a força definidora dessa guerra.

Os vilões conseguiram semear a discórdia em nosso meio mas a Verdade é poderosa e logo as brumas vão se dissipar. Vamos nos unir ao presidente, reforçar nossas fileiras e rezar, pois o Inimigo cheira mal, nunca dorme nem descansa.

Vamos vencer porque Deus está conosco. Força, fé e garra, pessoal.

Avante, Brasil!

Eduardo Vieira
Eduardo Vieira

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