A verdade é o oposto
(Eduardo Vieira — 31/mai/2020)
Hoje foi dia de manifestações por todo o Brasil, a favor do governo Bolsonaro, contra os excessos de ministros do STF e contra o projeto de lei do péssimo senador Alessandro Vieira, que deseja implantar a censura nas redes sociais, incluindo o WhatsApp. Com evidente casuísmo eleitoral, claro.
Eu estive em Copacabana junto com os demais patriotas que lá foram defender a liberdade nesse país. A mesma turma que vem se manifestando pacifica e ordeiramente, em total acordo com a polícia durante os últimos anos.
A novidade foi a presença agora em território nacional dos antifas. Cabe aqui uma breve explicação. Antifa é o apelido de “anti-fascistas”. Ou seja, se aceitos da forma como se definem, pessoas que lutam contra o “fascismo”. Na novilíngua esquerdista esse termo abandonou seu significado histórico e virou sinônimo de movimento totalitário e coibidor da liberdade. Em suma, anti-democrático ao extremo.
Pois bem. Esses “combatentes contra o fascismo” foram às manifestações pacíficas e ordeiras da direita com o único intuito de agredir e causar confusão na esperança de não só interromper os atos mas também de fornecer uma narrativa que, apesar de absolutamente desconectada da realidade, será divulgada incessantemente pela mídia. A de que os movimentos de apoio ao Bolsonaro são violentos.
É preciso entender que a esquerda está em desespero. Tetas secando, investigações se aproximando de lideranças incensadas, como Obama e Lula (mas dessa vez por assassinatos) e a certeza de reeleição de dois combatentes em nações-chave no mundo hoje. Trump e Bolsonaro.
Para compreender as ações geradas por esse desespero é necessário seguir o conselho dado há tempos pelo meu amigo Roberto Motta, que é de ler e entender o que Saul Alinsky, estrategista de esquerda e padrinho intelectual da Hellary Clinton, tem a dizer sobre guerra política. Aliás o Motta dedicou um belo espaço para o Alinsky no seu livro mais recente, “Jogando para Ganhar”.
Este canalha esquerdista tem o caráter degradado ao extremo mas nem por isso perdeu sua inteligência. Luciano Cunha, outra figura excelente, vem alertando sobre isso também, no formato de quadrinhos. Vários outros gigantes tratam muito bem desse assunto e não farei aqui uma lista mas cito rapidamente o Marco Frenette, o André Porciúncula e o André Assi Barreto. Estamos em muito boa companhia e existem mais algumas dezenas de nomes relevantes nessa luta. Perdão a todos que não citei.
A NARRATIVA
O que a mídia já está fazendo, então, é mostrar as confusões geradas pelos antifas como resultado de um atrito bilateral. Como se fosse um confronto inevitável e desejado por ambas as partes e com culpa equivalente. E muitos vão comprar esse absurdo. Vejam só:
Uma manifestação pacífica de apoio é atacada por um grupo violento e mascarado (mesmo sem pandemia andam mascarados pois são bandidos) e a culpa é, de acordo com a mídia, do grupo pacífico.
Para reforçar essa visão bizarra farão de tudo. Desde a montagem de encenações até recortes canalhas de trechos que pareçam adequados. Vão dar espaço apenas a quem fala para confirmar a narrativa, como foi o caso do coronel da PM entrevistado pela CNN hoje, que teve a cara-de-pau de dizer que não puderam identificar de onde partiu a violência no ato em São Paulo.
O QUE FAZER?
É importante que não aceitemos as imposições mentirosas da grande mídia e nem nos deixemos pautar pelas suas mentiras. Se dizem que beber leite é coisa de nazista, nem por isso deixemos de beber leite. Se dizem imbecilmente que bandeiras da Ucrânia representam neo-nazismo temos que denunciar a mentira e ridicularizar a estupidez e não esconder o amarelo e azul.
Quanto às manifestações, devemos evidentemente insistir e aumentar a escala. A histeria bizarra gerada pela bandidagem sobre o vírus não está mais conseguindo se sustentar e assim que as coisas começarem a voltar ao normal novos ataques ocorrerão, como é inevitável.
Sigam preparados para continuar agindo mas atualizem seus bancos de referências. Os antifas são elementos violentos, covardes e canalhas. Não são um bando de petistas zurrando por mortadela. Há que se tomar cuidado e usar de prudência. Ou seja, se aproximar de manifestações olhando adiante para evitar a turma de preto e vermelho, andar em grupos se possível e correr se perseguidos por esses bandos.
Enfrentamento só para quem estiver pronto e preparado para isso, e só na ausência das forças policiais. No RJ a PM dispersou rapidinho os trinta antifas que latiam contra nós. Creio que em São Paulo a coisa foi similar mas em escala maior.
É uma guerra, como venho dizendo há anos. E o inimigo não é um mero político. É uma máfia sanguinária e cruel. E assim devem ser considerados, em especial em debates e conversas.
A verdade é o oposto do que diz a mídia.