As múltiplas facetas da destruição
(Eduardo Vieira — 19/abr/2020)
O esforço de destruição nessa briga que estamos vivendo é algo tão tremendo quanto inaudito. Começou com a recusa da famigerada OMS em apontar o dedo para a China como origem do vírus (algo incontestável) e assim retardar medidas de isolamento que poderiam realmente reduzir muito a velocidade da propagação, reduzindo igualmente o pânico.
Após o vírus se alastrar, com as bençãos da OMS e da ONU, estes colocaram adiante a fase 2, com a instalação do pânico mais imbecilizante que já vimos nesse planeta. Nem a transmissão da invasão alienígena de Welles¹ necessitou de audiência tão incapacitada para se propagar.
Com a literal invenção de modelos matemáticos variados com baixíssimo grau de acuidade, como aliás é muito comum, imbecis foram aos holofotes declarar a iminência de montanhas de mortos que nunca se concretizou. E nem irá.
Aqui é interessante observar que o objetivo dessa histeria toda é agredir o modo ocidental de se viver. Liberdade, capitalismo, independência e nacionalismo foram todos alvos desses iconoclastas da razão.
O que eles desejam é poder para o Estado, ações globais, restrição bárbara de liberdades individuais. Enfim, podemos reduzir suas demandas em uma só palavra: socialismo.
Mesmo com o pânico o mundo não militante continua funcionando e vários tratamentos surgiram, com ênfase para o muito eficaz (e seguro, friso), que usa hidroxicloroquina + azitromicina + zinco. Isso ameaçaria a curva pela qual os gestores do pânico realmente se interessam, que é aquela da degradação econômica.
Portanto foi necessário entrar com a fase 3, uma campanha de desmoralização do tratamento, que tinha aparecido cedo demais, ameaçando a destruição desejada. No futuro esses delinquentes vão se dizer convencidos e vão aplaudir o tratamento mas sempre com forte ação estatal, de preferência à custa de mais algum grão de liberdade e apenas depois que a destruição chegar a um nível suficiente.
Feito isso, a bandidagem começa a pensar no futuro. Nunca acusei essa canalha de não ser um povo metódico, paciente e cruel. E, pensam eles, se a recuperação for muito rápida?
Pior: e se o tiro sair pela culatra, com a China se ferrando e a OMS indo para o vinagre? Perderão os vilões tudo, sem bufar? Jamais.
Surge então a fase 4. Nesta começam as análises e previsões de que “o mundo nunca mais será o mesmo”. Em todas essas ladainhas percebe-se sempre a redução da liberdade, do ímpeto empreendedor e de consumo e especialmente a pretensão de que seja óbvia a necessidade de controles mais fortes e maior poder global.
Junte essa turma com os que dizem que a crise já é inevitável e que não há recuperação possível e terão localizado os principais agentes, voluntários ou meros idiotas, da fase 4.
Trabalhemos com conceitos opostos a isso. Como agir para frear o aprofundamento da crise, como gerar uma recuperação mais rápida e como fazer isso com a menor intervenção estatal possível?
A resposta é fácil e bem evidente: liberdade.
E não por acidente, é o oposto exato do que os vilões apresentam como solução.
(1) — Não confundir com H.G. Wells. Este fez o livro “Guerra dos Mundos”. Já Orson Welles fez uma adaptação para o rádio em 1938 que causou pânico entre alguns cabeças-ocas.