Jesus!
(Eduardo Vieira — 08/mar/2023)
Somos constantemente bombardeados pela produção francamente ideologizada de Hollywood e adjacências. Lacração, roteiros fracos por se preocuparem mais com a agenda regressista que com uma boa história, perversão, maldade e feiúra imperando. Não é fácil. Mas…
Um sujeito chamado Dallas Jenkins resolve contar a história de ninguém mais, ninguém menos que Jesus Cristo. A mera audácia de se fazer uma obra dedicada à veracidade histórica e não à destruição dessa mesma imagem, num processo tenebroso oculto sob o termo “ressignificação”, já seria digna dos maiores aplausos. Jesus, Deus, o Cristianismo são assuntos tabus para a turma do audiovisual. Mas isso está mudando com força.
Ciente, provavelmente, que não se deve dar dinheiro para sacripantas, o modelo escolhido pelo Sr. Jenkins foi excepcional, apelando para a caridade cristã. Todos podem assistir os episódios de graça, através de um app muito bem feito (Procurem Angel Studios numa loja perto de você) e são incentivados a pagar para que o próximo possa assistir também. Sensacional e parece estar funcionando divinamente (não resisti ao trocadilho).
Estou assistindo à terceira temporada. Agora começaram os milagres, a sério. Meus amigos, assistir à maravilhosa recriação apresentada em The Chosen requer grande hidratação e alguns lenços por perto. Cegos enxergam, aleijados saem dando saltos, e até uma criança morta volta à vida. É de uma beleza inacreditável.
Aliás, essa coisa dos milagres é um problema, não é mesmo? Os ateus tem que dar cambalhotas para se deleitar com os escritos gregos e ao mesmo tempo desprezar os relatos históricos da época de Cristo, escritos séculos depois dos primeiros. Hararis e Dawkins (*) devem passar noites em claro tentando resolver esse conundrum. Na verdade já decidiram, claro. Vão tentar impor a visão ateísta na base da pancada, usando os liberais de bucha. Isso está em pleno andamento, basta que o leitor pergunte ao seu amigo liberal se leu “Sapiens” e o que achou. Garanto que a esmagadora maioria dos que leram vão se desfazer em elogios. Mas se lerem sobre qualquer milagre irão rejeitar como sendo uma tola crendice. Sim, deve ser melhor confiar num ativista pago por uma figura devassa como Klaus Schwab que nas palavras de dezenas de escritores, a partir do testemunho de centenas ou milhares de pessoas.
Para quem quiser saber mais sobre milagres, alías, recomendo o filme com o sugestivo título de “Milagre”, da Ivin Films, que está passando na Lumine TV, nosso serviço de streaming brasileiro e cristão. Assine djá!
Voltando à série, cujo título é “The Chosen”, eu digo que deve ser um deleite ainda maior para os conhecedores da Bíblia. Se não forem daqueles chatos que reclamam se uma pedra estiver fora do lugar. Daí ninguém merece.
Eu estou aprendendo muito e reconhecendo diversos trechos do Evangelho e do Antigo Testamento. É muito bacana mesmo. E o ator que faz o Jesus, minha nossa. Como foi bem escolhido. Chama-se Jonathan Roumie e é excelente. Espero que não apareça no futuro drogado e decadente, seria triste. Que consiga aguentar o sucesso com altivez. Para falar a verdade achei todo o elenco ótimo até agora. Os apóstolos são sensacionais, desde o autista Mateus até o impulsivo Simão (Pedro), aprendemos a apreciar as nuances do caráter de cada um. Super legal mesmo. E divertido.
Os romanos fazem um espetáculo à parte, da canalhice do político Quintus, de Cafarnaum, até a humanidade do Primi germânico, Gaius. Pilatos, aquele cachorro, já apareceu e mostra bem do que é feito.
Recomendo muito que assistam. Muito mesmo. Não há história mais bela que o nosso Evangelho. É demais. E é de verdade.
Assistam, é de graça. Alguma boa alma já pagou por vocês, pensando no bem que lhes faria. Se puderem, façam o mesmo pelo próximo. Deus os abençoe.
PS: O ator principal está em cartaz nos EUA com um filme, “Jesus Revolution”, faturando horrores. Que tal ir nas páginas desses grupos lacradores do cinema nacional e perturbar nos comentários pedindo o filme? 😀 Com carinho, claro. 😀😀😀
(*) — vagabundos ativistas anti-Deus. Richard Dawkins escreve furiosamente tentando desmontar a verdade sobre Deus. Ele deve ter uma Fé maior que a minha, pois não tem outro assunto, o pilantra. Já o Yuval Noah Harari é o mentor intelectual (e sabe-se lá mais o quê) daquele outro anjinho, o flatulento Klaus Schwab, figura disforme que preside o horrendo Fórum Econômico Mundial e que quer que você não tenha nada, coma insetos e seja feliz enquanto ele voa de jatinho para fazer coisa feia.
