La Invasion du Brésil
(Eduardo Vieira)
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vé do Exército CanadenseEnfim aconteceu o que todos nós temíamos. Nossa gloriosa nação, assim que começou a se livrar do câncer esquerdista iniciado em 1985, foi invadida por uma coalizão internacional. A tragédia ocorreu em dezembro de 2019. A história foi contada pelo assessor do General Sucuri, comandante das tropas de selva do exército brasileiro. Acompanhem a narrativa para não se deixarem doutrinar pelos seus professores de história.
“Tudo começou com uma fake news propagada pela mídia falando de um inexistente aumento nas queimadas e desmatamento na Amazônia. A barbaridade foi direto à Central Soros de Jornalismo que gostou da idéia e mandou propagar por todo o planeta menos pela Al-Jazeera, que fez de graça.
Em seguida os líderes mais histéricos do Ocidente, numa verdadeira explosão de testosterona, resolveram erguer a bandeira da intervenção. Os belicosos Macrón e Trudeau criaram a Liga Francófona de Defesa das Girafas Amazônicas e marcaram uma reunião do G7 em Biarritz para convocar a formação de uma coalizão. Trudeau anunciou que iria com uma meinha de girafa de design feito por um imigrante muçulmano transgênero-animal que se acha uma girafa gay num corpo de homem. A reunião acabou sendo um fracasso. Os dois líderes perderam várias reuniões porque não resistiram ao circuito de “raves” de Biarritz e ficaram com ressaca de meta-anfetaminas. Para piorar o presidente americano passou os dias fazendo chacotas sobre a dupla e lembrando da força francesa na segunda guerra. No fim do encontro nenhum país do G7 aderiu à coalizão. Todavia, numa nota mais otimista para a dupla Madô, Cuba, Venezuela, Uganda e Somália ofereceram apoio. A Coréia do Norte chegou a mandar um enviado especial ao Canadá mas um twit do Trump meio incoerente falando sobre botões, mísseis e gordinhos voando em pedaços causou o retorno do enviado.
Após essa preparação infeliz a coalizão resolveu agir assim mesmo. Baseados num relatório de um analista do The Guardian que citava que o exército brasileiro não tinha munição nem para dois dias de combate a coalizão desembarcou na Guiana Francesa, território colonial dos defensores da liberté. A França enviou duas divisões de infantaria e uma de blindados, assim como um esquadrão de Rafales (avião multi-tarefa francês) armados até os dentes.
Aquilo nos preocupou. Especialmente os Rafales. Estes começaram as operações imediatamente. Como no primeira incursão dois aviões foram abatidos pelo sistema de defesa aérea da Amazônia e o presidente americano afirmou que iria enviar equipamentos de defesa ao Brasil se as incursões prosseguissem a Aéronautique Française vou levada de volta.
Agora nossa unica preocupação seriam as tropas de terra. Ativamos nosso plano de defesa fazendo uma linha adequada em terreno favorável no interior de Roraima. Mas o time Madô enfrentava problemas em terra também. O presidente francês exigiu que uma das divisões enviadas fosse a Division Multiculturél, formada exclusivamente por islâmicos imigrantes e descendentes destes. Assim que chegaram começaram a construção de uma grande Mesquita nos subúrbios de Caiena.
Apesar das exortação do Alto Comando Francês não havia jeito das tropas se moverem. Ao fim de uma semana a divisão multicultural acabou causando um grande acidente quando o líder do batalhão especializado em demolições se empolgou num treinamento e se explodiu aos gritos de “Allahu Akbar”, causando a detonação de grande parte do arsenal francês e milhares de baixas. A única parte boa foi que as fundações da nova mesquita não resistiram e o prédio acabou desabando em cima do Imam (sacerdote islâmico), causando seu prematuro encontro com suas virgens prometidas.
No lado canadense a coisa igualmente caminhava mal. Para imitar seu parceiro, o Primeiro Ministro Trudeau enviou sua Division Inclúsìvé, composta inteiramente de soldados trans especialmente treinados na correta observância dos pronomes LGBT (foto anexa). Na primeira semana de operações metade da divisão se amotinou pois o general Roscòff era não-binário e isso gerou um problema de representação na maioria fluida anti-depilação.
Numa live transmitida pelo mundo os líderes resolveram que sua presença seria imprescindível. Iriam comandar as tropas do local. Macrón invocou Carlos Magno. Por coincidência uma das torres da Catedral de Aachen ruiu sem causa aparente exatamente na hora dessa declaração. Teóricos de conspiração de ultra-direita fizeram milhares de memes na internet explorando a evidente coincidência. Ao final da transmissão Trudeau avisou que usaria um par de meias de gatinho para combinar com a Selva.
Após essa live o General Sucuri dispensou metade das tropas e viajou para jogar golfe na Flórida. Passei a servir seu sub-comandante, General Marreta. Nossos dias eram preenchidos com a hilária cobertura das operações militares da coalizão. Nunca ri tanto na minha vida.
Uma semana depois chegaram os aviões das comitivas da dupla Madô. Ao se depararem com a realidade de Caiena eles nem foram ao Hotel. Passaram no QG da Coalizão, cumprimentaram o Comandante e resolveram liderar os esforços de guerra de um escritório especial em Biarritz.
Após mais duas semanas de marasmo a Coalizão abandonou seus planos e mandou as tropas de volta para casa. Madô resolveram fazer uma longa análise da “Batalha de Caiena” e decidiram estender por mais seis meses sua estada no balneário francês.”