O Gênio
(Eduardo Vieira - 12/09/2019)
Essa palavra é interessantíssima. Tem três significados que se inter-relacionam perfeitamente. E as decorrências são motivo para esperança.
A primeira definição nos remete ao indivíduo superior no intelecto. Pessoa muito acima da média, capaz de enxergar a realidade com clareza e resolver os problemas mais complexos da ciência e da vida. Uma pessoa genial. Destes existem muitos, ainda que raros na humanidade, e usualmente estão imersos em especificidades, alheios ao mundo real, divertindo-se com jogos mentais que eventualmente produzem descobertas fantásticas para todos.
A segunda se refere ao temperamento de um cidadão. Este então é chamado de genioso, por ter um gênio difícil. E, claro, pode haver gênios geniosos. Aliás, eu diria que é muito usual que os grandes gênios tenham sua certa dose de mau gênio.
A terceira, mais mirabolante, é a tradução do termo “djinni”, que se imortalizou como o gênio da lâmpada na história de Aladdin. Criatura mística todo-poderosa, capaz de conceder três desejos a quem controla seu cárcere. E aqui mais uma vez temos uma relação indireta com o indivíduo genial lá de cima, pois quando um gênio dedica sua atenção a um de nós, seus conselhos por vezes tem o valor de um pedido ao escravo da lâmpada.
Ter a benção do acesso a um desses é o sonho de cada um de nós. Imagine que maravilha se um gênio resolvesse levantar a cabeça de suas pesquisas e dedicar um pouco da sua atenção, digamos, ao nosso país?
Que maravilha seria se um observador tão arguto da realidade tivesse nos avisado com anos de antecedência contra as más-intenções da esquerda, enfatizando os erros e incoerências do pensar e agir petista da década de 90… Se ao menos tivéssemos a sorte de ter alguém que nos explicasse a aparente incoerência entre um milionário e seu apoio inacreditável ao socialismo, atacando o capitalismo que o alçou à fortuna…
Mas o sonho se transformaria em pesadelo se imaginarmos que tivemos tudo isso e desprezamos conselhos, análises e mesmo o indivíduo. Que ingratidão seria. Que burrice das burrices! Uma onda de vergonha alheia já nos subiria pela traquéia, enrubescendo-nos as bochechas. Um crime! Um pecado! Um horror, afinal.
Felizmente esse sonho é real, amigos. E o pesadelo também. Pra mim ficou o sonho, seja por sorte ou por alguma semente de sabedoria plantada por alguém em meu passado. Para outros menos afortunados sobrou o pesadelo.
Pois temos nosso gênio particular, homem que se dedicou a olhar pelo nosso país e pelo nosso intelecto. Esse grande pensador chama-se, é claro, Olavo de Carvalho.
Dono de uma mente de causar inveja no nível mais alto do planeta, é também dono de um gênio implacável, de uma vontade firme como uma rocha e de uma coragem indomável. Ele é brasileiro, ama nosso país, ama a Deus. E trabalha com afinco pelo nosso bem.
Obrigado, professor Olavo, por nos permitir termos nosso próprio gênio. Obrigado por nos alertar dos males, nos ensinar o Bem e insuflar em todos a sede pelo conhecimento e pela elevação. Que Deus o abençoe e que a Verdade sempre prevaleça.