O Maior Amigo

Eduardo Vieira
3 min readJul 20, 2020

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(Eduardo Vieira — 20/jul/2020)

Rio de Janeiro, 20 de julho de 2020, 16:20

Neste dia do amigo Deus colocou em minhas mãos o doce e impressionante livrinho sobre episódios da vida do Padre Pio. Trata-se simplesmente de tamanha chinelada no materialismo que o impacto é capaz de despentear até o Bruno Covas.

Ainda vou escrever muito sobre esse livrinho tão pequeno porque simplesmente… joga muita coisa de pernas para o ar. Mas isso fica para depois. Agora quero compartilhar outra coisa com vocês.

Hoje é dia do amigo e que melhor amigo poderia haver que aquele que criou um local tão maravilhoso para que pudéssemos experimentar nossa liberdade, característica sem dúvida extremamente desafiadora da natureza humana?

Um amigo que nos deu o dom de nos embevecermos com as bochechas coradas de uma criancinha, com as mordidelas de um filhote, com os gritinhos excitados de um filho em suas brincadeiras.

Que criou este maravilhoso planeta cheio de milagres impressionantes (desculpe aí, Dr. Tyson). Essa foto foi batida casualmente durante a escrita desse texto. Pode-se imaginar tanta beleza oferecida de forma tão simples e gratuita? Não é à toa que os socialistas querem taxar até a luz do Sol.

Mas nada disso é o melhor. Querem saber mesmo o que este Amigão preparou para nós? Uma eternidade de alegria e felicidade, ao alcance de nós, da nossa única e pessoal vontade. Como fizemos uma opção pelo pecado, assunto interessantíssimo muito bem explanado na obra-prima “Perelandra”, do CS Lewis, esse nosso Amigo fez algo incrível, que reverbera com força total até hoje.

Se fez homem e veio à Terra para ser sacrificado pela expiação dos NOSSOS pecados. Quer mais? Sofreu a traição, a injúria do julgamento e a via crucis para que nós, seus filhos, obtivéssemos a Redenção. Caramba, é muito amor e muita bondade.

E o que fazemos com tantas dádivas? Bem, isso é motivo de alguma vergonha em termos gerais, e procuro nem pensar muito nisso. O desprezo e a negação de muitos é uma tragédia pessoal que deve ser equacionada entre cada um e Deus. Por eles rezo pela iluminação e pela dissipação do sinistro véu que oculta tantas maravilhas.

De minha parte, percebo o quanto sou indigno disso tudo, me mortifico e envergonho e rezo para que esse nosso Amigo me ajude da dificílima tarefa de caminhar mais proximo de Si. Que eu tenha tempo de evoluir pois a obra é gigantesca, percebo com tristeza.

Mas esse nosso Amigo, além de tudo isso, nos enche de esperança, força e fé. Quando se imagina que está-se transbordando ele, sempre generoso, joga ainda mais amor e luz. Para não explodir é preciso retransmitir isso tudo, é preciso abraçar os próximos e deixá-los sentir tamanha maravilha.

E eis que descubro que, muito antes de Einstein descobrir a relatividade do tempo, Deus já vinha nos mostrando isso na prática e explicitamente. E eu, burro, jamais percebi.

Agora descobri, pasmem, que posso rezar pela alma do meu avô falecido há décadas para que ele, no momento do seu falecimento, vá para o Reino dos Céus.

Descobri, ainda mais surpreendentemente, que posso rezar para aliviar o fardo de Jesus na via crucis. Sim, é isso mesmo, de hoje até o passado. Tudo por obra desse nosso Amigo. E aliás, é o que passarei a fazer, todos os dias. Que Ele sinta um pingo do nosso amor também, em seu momento mais difícil.

Que esse nosso maior Amigo os abençoe a todos, os proteja e os ilumine.

Feliz dia do Amigo.

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Eduardo Vieira
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