Padre Brown, da BBC. Mais uma porcaria anti-cristã.
(Eduardo Vieira — 02/mar/2023)
Li por aí um elogio à série “Padre Brown, da BBC, e resolvi dar uma olhada. A porcaria está na Amazon e foi produzida pela BBC desde 2013. Claro que imaginei que fosse um lixo, considerando os envolvidos, mas resolvi avaliar. Não houve surpresa alguma.
Padre Brown, para os que não o conhecem, é um padre com extremo bom senso e muitíssimo correto e católico, personagem escrito pelo genial Chesterton. Em suas histórias o sagaz padre usava de toda a sua sabedoria para resolver diversos tipos de mistério, sem violência(*) alguma e com uma tremenda dose de caridade.
Eis que no primeiro episódio vemos um enredo que jamais apareceu nas páginas do grande (em todos os sentidos) inglês. Um religioso mata, por intolerância, seu próprio irmão, por este ser homossexual. Parece até gozação mas é a verdade. Aliás, essa pequena construção se aplica a quase todos os elementos da nossa vida nesse poço de degradação regressista que se tornou o Ocidente.
Sem querer me precipitar, resolvei experimentar o segundo episódio. Família católica “exemplar” tem a mãe alcóolatra e uma filha que foi proibida de casar com seu tutor, gerando uma crise e a misteriosa morte da ébria senhora.
Veredicto:
Lixo lacrador da pior espécie, sem nenhuma relação com o espetacular personagem de Chesterton. A BBC deveria ser processada por estelionato, no mínimo. Aos que gostaram da porcaria, recomendo que leiam os livros e verão a diferença.
O Padre Brown, da BBC, é apenas uma obra sofrível que procura a todo custo ridicularizar a fé cristã, seja lá qual vertente, em prol da mais bisonha agenda lacradora regressista. Chamei de lixo e acabei sendo brando demais. É bem pior que isso.
É uma grande vergonha que usem o nome do incansável apologista católico dessa forma. Só os mais canalhas teriam a audácia de fazer tamanha barbaridade. Mais uma vez, surpresa zero.
Passem longe.
(*) — apesar da citada ausência de violência nos contos do Padre Brown, Chesterton não era um tolo pacifista. Após se casar, disse a célebre frase:
“Quando casei senti um amor tão intenso que corri e comprei uma arma.” — Chesterton