Um convite, um chamado
(Eduardo Vieira — 20/out/2022)
Meus amigos queridos. Estive daqui afastado pelas forças que nos testam, nos agridem, nos oprimem já há tanto tempo. Amargo ainda a impossibilidade de usar o WhatsApp, restrição que me causa grande prejuízo e uma dose cruel de isolamento social. O cenário de violência e perseguição ao nosso redor torna ainda mais cinzento o horizonte. Com toda a tensão, com toda a incerteza, é fácil se desesperar, é fácil perder a fé, é fácil se achar sozinho. Eu entendo perfeitamente as aflições que nos afligem.
Mas, o que é o cinza da tempestade perto do que está ali bem diante de nós? O que é a chicotada do carrasco perto do reconhecimento histórico do valor das cicatrizes? O que é a morte perto da conquista do Céu?
Eu entendo a aflição que as agruras nos trazem. Mas eu não posso compartilhar desse sentimento, não agora, quando a crise é mais profunda, quando o horror totalitário se tornou mais visível, mais claro, mais exposto. Não, meus caros amigos. Eu só posso olhar para esse momento com o coração cheio de esperança. Cheio, transbordante, da certeza da vitória, da mais pura vontade de lutar ao lado de todos vocês.
Que venha a maior das batalhas! Que o Inimigo ataque com toda força, com todas as armas e com todo o ódio que o move. Toda essa força, aparentemente irresistível, se esfacelará diante do poder supremo do amor que sentimos um pelo outro, pelos nossos filhos, pela nossa família, pela nossa pátria, por Deus. Que venha a nefasta aliança dos covardes com os regressistas. Que se encolham os medíocres em suas casas, inertes diante do risco ao que consideram tolamente seu bem mais precioso. Nós queremos o desafio! Nós queremos o combate, hoje, amanhã, sempre, até que Deus nos receba em seus braços e tenhamos deixado em nosso rastro um inimigo devastado, moribundo, fraco.
Porque é esse o destino das forças que se opuserem a nós. Esse destino já aconteceu, já foi escrito, já foi contado e celebrado. Nosso dia de amanhã não será de tristeza ou de medo. Não, não. Nosso amanhã será de reluzente esplendor, da mais pura e vibrante alegria. Será um tempo de alívio e paz onde seguiremos na construção da mais bela Pátria a pertencer a esse nosso planetinha.
Não temam, então, as ímpias falanges, pois nós não recuaremos do campo de batalha. Nunca, jamais, abandonaremos nossos filhos à crueldade do inimigo. De forma alguma deixaremos nossos irmãos combatendo sozinhos o Mal. De fato, fazemos questão de entrar no mais duro combate, na mais sangrenta refrega pois é lá que nossa maior virtude será requerida. É lá que venceremos o inimigo, é lá que a coragem que preenche nossos corações fará a diferença. É lá que o Inimigo perceberá que errou tremendamente ao nos desafiar. E é lá, naquele momento terrível de reconhecimento da derrota, que olharemos nos olhos injetados dos bárbaros regressistas e os enviaremos ao seu destino, encerrando sua dor, seu sofrimento, seu ódio.
Preparemo-nos para tudo. Para a vitória fácil de um anúncio num domingo de alívio ou para a dura tarefa de arrancar nossos direitos das mãos amargas de bandidos. Mas façamos isso com alegria no coração. Que nossa marcha ao combate seja firme, viril, alegre e musical. Que olhemos o inimigo com galhardia e façamos a carga com a alegria pujante dos justos. Estamos do lado certo da História e todos se lembrarão de nós, sejamos poucos ou muitos, grandes ou pequenos. Nós sempre seremos lembrados, nós, bando de irmãos.
Porque eu não trocaria a oportunidade de combater ao lado de vocês por nada nesse mundo, seja num púlpito de uma Assembléia, seja no microfone de um caminhão de som, seja numa trincheira, num prédio ou num gramado.
Ter vocês aqui comigo é uma honra da qual não sou, repito, merecedor. Mas vou me esforçar para ser digno da presença de cada um de vocês, ocorra o que ocorrer. Que Deus me conceda a coragem de persistir, aconteça o que acontecer. E nós, um dia próximo deste, iremos celebrar, felizes, aliviados, nossa vitória. E, se assim Deus desejar, choraremos nossas baixas e honraremos nossos irmãos tombados.
E o Brasil será livre, livre como nunca foi, livre para alçar vôo e liderar a expansão do Bem numa grande reconquista dos tempos modernos.
Sigamos juntos, com fé e com força. Deus nos ama e quer muito de nós. Não podemos desapontá-Lo.
Até a Vitória! Deus os abençoe.