É tudo por Ele
(Eduardo Vieira — 07/abr/2023–6a-feira Santa)
Estes dias dei um pulo com as crianças no clube. Crianças é aquele modo de falar de pai, pois a mais velha fará 17 mês que vem. Mas são minhas crianças, e serão para sempre. Fomos à piscina e pude ver das cenas mais belas que um pai pode ver, que é suas crianças brincando juntas, felizes e rosadas, entre gritinhos e gargalhadas fazendo estripulias aquáticas sob o Sol.
Depois devoraram uns pastéis porque o almoço no clube está muito caro e foram lagartar, ainda juntas, ouvindo música e tagarelando. E eu só assistindo àquela cena gloriosa, mágica e mesmo impossível. Mas para Ele nada é impossível.
Pude depois fazer a comidinha delas. Que dádiva! Saber cada detalhe de preferência de cada uma. O ponto do macarrão, o tempero do arroz, do feijão, o que vai em cima do que… a alegria daquela sobremesa deliciosa.
Em outra brecha, uma brincadeira de cantoria, fazendo um dueto com a pequerrucha, cantando e gravando tudo para editar e saborear essa maravilha no futuro.
Ah, os sorrisos, os beijinhos dados quando o amor transborda. O brilho nos olhos por tão, mas tão pouco. E por outro lado algo tão precioso, tão especial e tão raro. O amor dado de verdade, no tempo, na atenção, na presença querida, intencional, desejada.
Tudo isso só é possível porque há vários séculos um Homem especial, Deus caminhando entre nós, aceitou e abraçou um sacrifício gigantesco porque Ele nos ama. É absolutamente incrível a titânica dimensão dessa Presença, dessa escolha verdadeira, dessa vontade tão grande de amar que nos deu, em última análise, tudo.
Como agradecer isso, eu, que nada sou? Nada sou mesmo, eu só posso amar-Vos, meu Deus. Desculpe a minha mediocridade, a minha mesquinhez. Não sou merecedor das Vossas graças mas mesmo assim com elas sou cumulado todos os dias. Além de tudo.
Muito obrigado, muito obrigado. É tudo por Vós.